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PROJETO MUNDO SUSTENTÁVEL

Construir uma cultura de mundo sustentável, entendida como cultura, formas responsáveis de pensar e agir em relação ao meio ambiente,  recursos naturais e aos seres vivos, considerando-se a necessidade de reflexão das contingências do mundo contemporâneo, suas exigências e especificidades. Essas últimas dialogando com a responsabilidade individual e coletiva para a proteção e  preservação do planeta frente a uma lógica de consumo  e de descaso com a sua destruição.    

A escola articulada nas dimensões da ciência, cultura e trabalho e identificada com o eixo tecnológico da construção civil,   sensibilizou-se para as questões ambientais a partir de uma formação realizada  pelo assessor Gustavo Cherubin no espaço do CENFORPE ainda em 2011.  A reflexão sobre os diferentes tipos de  intervenção humana nos diferentes ecossistemas da Terra, causando desequilíbrios no meio ambiente e comprometendo a qualidade de vida dos sujeitos foi objeto de diversas discussões em HTPC e levado para os/as alunos/as. Na ocasião as falas mais recorrentes dos alunos foram: -“Como podemos pensar em meio ambiente se moramos perto da represa e lá o esgoto vai todo para as suas águas?”  A fala significativa apontando para uma situação problema levou o professor Sérgio Molina da área de Alvenaria a realizar pesquisas sobre o sistema de fossas cépticas. As formações e os conhecimentos levaram a construção por parte dos alunos, de uma maquete com o sistema de fossa instalado para o HAJA-EJA (Evento de exposição de produtos de construção de conhecimento do mundo da EJA). As demandas dos/as educandos/as do ciclo seguinte apontavam para problemas ligados a falta de água em seus bairros e, mais uma vez, as pesquisas se ampliaram no sentido de diminuir o impacto desse problema nas suas vidas. A vivência do professor Sérgio Molina, foi decisiva para a idealização de  implantação de um sistema de captação de água de chuva na unidade para fins de lavagem de ferramentas e mistura de argamassa e tintas.  Assim, as ações de aprendizado na escola, caminhavam para a possibilidade de transposição dos conhecimentos para a solução de situações problemas na vida dos educando. Estavam dados os primeiro passos para os diálogos realizados nas diferentes áreas de cursos da unidade para o levantamento de situações problemas e soluções alternativas.  Trazidas, muitas vezes,  pelos/as educandos as pesquisas rumaram para redes temáticas diversas  com outras possibilidades de trabalhos pedagógicos. Os movimentos de aprendizagem buscaram sempre, sensibilizar os/as educandos/as para a corresponsabilidade em relação à defesa e preservação dos recursos  da natureza, alguns como a água,  objeto de disputas geopolíticas atuais e futuras.

O ano de 2015 iniciou com as falas todas voltadas para a questão do racionamento de água e a possibilidade do seu esgotamento. As reportagens de rádio e tv reforçavam a ideia do caos. Abaixo, algumas estratégias para a caracterização da turma e identificação da situação limite a ser trabalhada.

 

BRASIL - PÁTRIA EDUCADORA

A Escola Madre Celina Polci, juntamente com a Secretaria de Educação do Município de São Bernardo do Campo, respondendo ao PNE (Plano Nacional de Educação) assume compromissos contínuos de eliminação de desigualdades históricas no país e adota uma postura que visa  construir formas de colaboração cada vez mais significativas de educação. O PNE nas suas metas 9, 10 e 11 que trata do direito dos sujeitos Jovens e Adultos pretende:

 

  • Meta 9: elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 93,5% (noventa e três inteiros e cinco décimos por cento) até 2015 e, até o final da vigência deste PNE, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional;

  • Meta 10: oferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional;

  • Meta 11: triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.

 

 

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